Flutuando como o vento frio da noite,
o tempo durou só o momento.
E nem sabia o que tinha a sua volta.
O lago negro, as folhas podres no chão.
Nem luz, nem plenitude.
O desconhecido, com medo de dar mais um passo.
Os pássaros cantavam, diziam que não havia mais tempo
e o tempo não existia mais.
Entre as Cenas
entre linhas da mente
quinta-feira, 16 de junho de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
domingo, 19 de setembro de 2010
Ontem
Eu fui tomado por uma sensação de vergonha.
Incrédulo, confiando num carinho orgulhoso,
meio morto de fome.
Acreditando que estava a beira da morte
e sendo estuprado por um mundo inseguro,
sendo que, confiante em meu lugar adquiri
a resposta para o que sempre fui:
O abnegado, o dócil e o babaca, nunca querendo o melhor de mim.
Fui alguém que sonhei mas que nunca existiu.
Sempre recebendo a dor me fez pensar o tão útil que sou
para transformar a negação de aparecer,
na afirmação de ser.
E por mais que estamos fudidos,
não há ninguém que negue que o amor a vida
supera todas as opressões que vivemos,
para que seja feito da dor a essência de viver
sem se preocupar com o sofrimento e poder dormir em paz
para acordar sobressaindo todos os males que existem,
transcendendo-os de forma consciente fazendo do nosso corpo e
nossa alma um filtro de emoções, deixando passar somente
os bons momentos e absorvê-los.
Incrédulo, confiando num carinho orgulhoso,
meio morto de fome.
Acreditando que estava a beira da morte
e sendo estuprado por um mundo inseguro,
sendo que, confiante em meu lugar adquiri
a resposta para o que sempre fui:
O abnegado, o dócil e o babaca, nunca querendo o melhor de mim.
Fui alguém que sonhei mas que nunca existiu.
Sempre recebendo a dor me fez pensar o tão útil que sou
para transformar a negação de aparecer,
na afirmação de ser.
E por mais que estamos fudidos,
não há ninguém que negue que o amor a vida
supera todas as opressões que vivemos,
para que seja feito da dor a essência de viver
sem se preocupar com o sofrimento e poder dormir em paz
para acordar sobressaindo todos os males que existem,
transcendendo-os de forma consciente fazendo do nosso corpo e
nossa alma um filtro de emoções, deixando passar somente
os bons momentos e absorvê-los.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Abra as portas
Está na hora de atravessar para o outro lado
Dia a dia, hora a hora e ela não me disse o seu nome.
Será que um dia ela irá dizer?
Um dia ela vai entender.
Talvez eu seja seu amante,
que sai pela portas dos fundo toda noite.
E se eu fosse te dizer: Venha baby, acenda meu fogo!
Você diria: Tente incendiar a noite!
Mas os dia mais estranhos nos perseguem e nos encontram
e por suas horas estranhas ficamos sozinho.
E estou indo embora.
Viajando na tempestade, como um cão sem osso
e com o cerébro retorcendo como um sapo.
Numa terra de desespero
é o fim.
O portão é reto
Profundo e largo
Abra as portas e atravesse para o outro lado.
Minha coleção de Versos do JIM.
Dia a dia, hora a hora e ela não me disse o seu nome.
Será que um dia ela irá dizer?
Um dia ela vai entender.
Talvez eu seja seu amante,
que sai pela portas dos fundo toda noite.
E se eu fosse te dizer: Venha baby, acenda meu fogo!
Você diria: Tente incendiar a noite!
Mas os dia mais estranhos nos perseguem e nos encontram
e por suas horas estranhas ficamos sozinho.
E estou indo embora.
Viajando na tempestade, como um cão sem osso
e com o cerébro retorcendo como um sapo.
Numa terra de desespero
é o fim.
O portão é reto
Profundo e largo
Abra as portas e atravesse para o outro lado.
Minha coleção de Versos do JIM.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Viajante Interestrelar
Que vontade de estar em um lugar lindo, perfeito.
ar puro, a mata rodeando, os pássaros cantam
ouço as abelhas zumbindo.
É lindo!
Danço sem música
danço com o som da natureza que se unem perfeitamente,
as luzes se tornam mais claras
minha visão difere o que é bom e o que é mal
e meu corpo absorve tudo que é perfeito
e a natureza filtra esse sentimento
em cores, sons e vida.
Tudo gira em perfeito balanço.
Aí que vem hora mais linda!
O sol se esconde atrás da pedra gigante
enquanto sou só uma parte dela.
E toda energia que ela emana eu recebo o calor da vida.
Daí vem a lua, um farol em meio breu.
E toda energia cósmica que ela emana me dá o conforto.
Um copo de água para refrescar
e durmo lindamente nos braços de Gaia!
Sim! Eu já estive nesse lugar.
ar puro, a mata rodeando, os pássaros cantam
ouço as abelhas zumbindo.
É lindo!
Danço sem música
danço com o som da natureza que se unem perfeitamente,
as luzes se tornam mais claras
minha visão difere o que é bom e o que é mal
e meu corpo absorve tudo que é perfeito
e a natureza filtra esse sentimento
em cores, sons e vida.
Tudo gira em perfeito balanço.
Aí que vem hora mais linda!
O sol se esconde atrás da pedra gigante
enquanto sou só uma parte dela.
E toda energia que ela emana eu recebo o calor da vida.
Daí vem a lua, um farol em meio breu.
E toda energia cósmica que ela emana me dá o conforto.
Um copo de água para refrescar
e durmo lindamente nos braços de Gaia!
Sim! Eu já estive nesse lugar.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Encaro o fundo de um copo, vazio.
Encontro o nada.
E a cada copo vazio, sinto que morro.
Acendo um cigarro, enfumaçado.
Encontro o nada.
E a cada cigarro apagado no cinzeiro, sinto que morro.
E me matando aos poucos vejo que ainda vivo.
Ora, não quero me matar!
Quero viver!
Mesmo que seja dolorido.
Quero viver!
E quando eu jogo o copo fora e limpo meu cinzeiro
eu liberto de mim mesmo uma agonia insurportavél.
E vejo que sempre fui feliz.
E a partir de agora sempre serei
Olho pro céu, negro.
Encontro o tudo.
Olho dentro de mim, limpo.
E encontro o tudo.
Encontro o nada.
E a cada copo vazio, sinto que morro.
Acendo um cigarro, enfumaçado.
Encontro o nada.
E a cada cigarro apagado no cinzeiro, sinto que morro.
E me matando aos poucos vejo que ainda vivo.
Ora, não quero me matar!
Quero viver!
Mesmo que seja dolorido.
Quero viver!
E quando eu jogo o copo fora e limpo meu cinzeiro
eu liberto de mim mesmo uma agonia insurportavél.
E vejo que sempre fui feliz.
E a partir de agora sempre serei
Olho pro céu, negro.
Encontro o tudo.
Olho dentro de mim, limpo.
E encontro o tudo.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
máscaras
2,3, infinitos rostos
girando sobre um mesmo pescoço
e nenhum deles sabem se identificar.
Apague da memória tudo que viu ou
deixou de ver, como um breve suspiro,
e sinta sua garganta queimando.
Esqueça da minha vida e lhe contarei a sua.
Cada face viu e viveu uma parte dela,
e eu vi e vivi toda a tua.
girando sobre um mesmo pescoço
e nenhum deles sabem se identificar.
Apague da memória tudo que viu ou
deixou de ver, como um breve suspiro,
e sinta sua garganta queimando.
Esqueça da minha vida e lhe contarei a sua.
Cada face viu e viveu uma parte dela,
e eu vi e vivi toda a tua.
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